Partícula de Monóxido de Carbono

representação por imagem da estrutura do monóxido de carbono

O monóxido de carbono (CO) é um dos principais poluentes do ar. Trata-se de um gás inodoro, incolor e insípido, que pode se originar tanto de processos naturais quanto de atividades humanas. A maior parte das emissões de CO provém de ações humanas, sendo os principais exemplos a geração de energia em usinas termelétricas, atividades das indústrias químicas, processos de refino de petróleo e, principalmente, a emissão de veículos automotores.

Por que é nocivo

O monóxido de carbono é um gás derivado da queima incompleta de combustíveis fósseis (carvão vegetal e mineral, álcool, gasolina, querosene e óleo diesel).

O maior perigo do monóxido de carbono decorre de sua capacidade, quando inalado, de complexar fortemente com a hemoglobina do sangue, prejudicando sua capacidade de transportar oxigênio para as células.

A exposição a concentrações muito altas de CO resulta em dores de cabeça, fadiga, perda de consciência e, eventualmente, morte (se tal exposição é mantida por longos períodos).

Logo conama

Parametros do AR segundo a CONAMA O monóxido de Carbôno é um dos mais perigosos poluentes do ar capaz de prejudicar o ambiente e colocar em risco a Saúde humana. Segundo O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) Algumas das principais diretrizes sobre a emissão de CO São:

Padrões de Qualidade do Ar: O CONAMA estabelece limites para a concentração de monóxido de carbono no ar, visando proteger a saúde pública. O Padrão Primário de Qualidade do Ar para o CO, segundo a Resolução CONAMA nº 491/2018, define que a concentração de CO não deve ultrapassar:

Emissão Veicular: Existem regulamentos específicos do CONAMA para controlar a emissão de CO por veículos automotores. A Resolução CONAMA nº 418/2009, por exemplo, estabelece que veículos em circulação devem atender a limites máximos de emissões de CO, definidos de acordo com o tipo e ano de fabricação do veículo. Esses limites são verificados durante a Inspeção Veicular Ambiental.

O Que Será Desenvolvido para Resolver o Problema

Sensor de (CO) monóxido de Carbono será um mecanismo responsável por alertar o motorista se está a níveis altos da presença de (CO) no interior do Carro, esta é uma solução simples para evitar acidentes por intoxicação causadas por essa Substância.

O teste será implementado por um protótipo do sensor e serão utilizadas as placas Arduino, placa de controle de carga , o sensor de CO, uma bateria de lítio e outras peças eletrônicas controladas através da programação Arduino em C.

gif do arduino

Comportamento do detector do Sensor

O MQ-7 utiliza um material semicondutor sensível a gases, como o dióxido de estanho (SnO₂), que reage quimicamente com o monóxido de carbono e outros gases redutores, causando uma mudança em suas propriedades elétricas.

O sensor utiliza o composto de dióxido de estanho (SnO₂), um semicondutor tipo n, que altera sua resistência elétrica em resposta a gases como o monóxido de carbono (CO). A detecção ocorre através de uma série de reações químicas de oxidação e redução na superfície do sensor, que resultam na mudança de condutividade elétrica.

Partículas químicas Reações
Dióxido de Estanho (SnO₂) Material de natureza semicondutor que é sensível a gases redutores (como CO) e oxidantes ( O₂).
Oxigênio (O2, Adsorvido) O oxigênio é adsorvido na superfície do Dióxido de Estanho e se liga, formando espécies de oxigênio carregadas negativamente (O²⁻, O⁻, O₂⁻).
Monóxido de Carbono (CO) Um gás incolor e inodoro que, quando presente, reage com o oxigênio adsorvido na superfície do SnO₂

Quando o sensor está em um ambiente normal (sem CO), o oxigênio do ar é adsorvido na superfície do SnO₂ e captura elétrons do material, formando íons de oxigênio adsorvidos:

Formula quimica do material SO2 , que adsorve o oxigênio

Quando o monóxido de carbono (CO) está presente no ambiente e entra em contato com o material sensor aquecido, ele reage com o oxigênio adsorvido na superfície do SnO₂.

Formula quimica do material aquecido
Temperatura Comportamento
(~200°C): O sensor é aquece a essa temperatura e queima os contaminantes para renovar a superfície do sensor. O oxigênio é adsorvido novamente na superfície do SnO₂.
(~50°C): O sensor é resfriado para uma temperatura em que a adsorção de CO é mais eficiente. Nesta fase que o CO reage com o oxigênio adsorvido para liberar elétrons e alterar a resistência do sensor.
Os resultados coletados pelo sensor de monóxido carbono envolvem uma série de cálculos para obter com maior precisão a quantidade de ppm no Ar.

A leitura da concentração de CO pelo sensor é uma conversão de resultados dependendo da tensão elétrica

Formula de tensão elétrica do sensor

Onde, V é a tensão de saída, m é a sensibilidade do sensor, C representa a partícula e interpretação e deslocamento.

calculo da sensibilidade do sensor Conversão da Tensão em valor de concentração conversão de valor de tensão em concentração do CO Medição de ppm (partes por milhão) no ar

Onde α representa o Coeficiente de correção para a temperatura, β Coeficiente de correção para a umidade, ΔT Variação da temperatura e ΔH variação da humidade. O sensor pode ter um pequeno ruído de sinal, que precisa ser filtrado. Estatísticas como média ou desvio padrão podem ser utilizadas para suavizar as leituras

desvio padrão do sensor

Onde V são as leituras de tensão e N número de amostras.